segunda-feira, 2 de julho de 2012

Ruídos : Parte Final



Eu me sentei a mesa, e ele me disse todo sorridente:
- Como você está amor?
- Eu estou bem, e eu te amo. - Eu disse toda emocionada.
- Minha princesa, eu também te amo. - Disse o Di.
Então nós tomamos café, nos beijamos algumas vezes, eu estava não anestesiada de alegria que nem me lembrara dos acontecimentos passados. Quando de repente meu telefone toca.
- Alô ? - eu digo.
- Filha, me perdoe por ontem mais houve um problema com o carro e eu não pude ir te buscar, você se comportou né Isabelle? - Ela perguntou com voz autoritária.
- Calma mãe, tá tudo bem, que horas você passa pra me pegar? - Eu disse um pouco nervosa.
- Filha peça para o Diego te levar tá bom? Tenho que resolver umas coisas em quem questão ao Padre. - Ela falou quase num sussurro.
- Tudo bem mãe, mais alguma coisa? - Eu disse querendo desligar logo.
- Não filha, apenas vá para a escola e não fale nada, beijos a mamãe te ama. -Minha mãe disse em tom carinhoso e ao mesmo tempo conservador.
- Também te amo beijos. - Desliguei.
Depois expliquei para o Di que ele teria que me levar para a escola, assim terminei de me arrumar e depois nós saimos de moto. Quando eu desci da moto senti um enjoo e uma leve dor de cabeça e quase caí, então o Di segurou meu braço e perguntou:
- Tudo bem amor? - Disse ele preocupado.
- Sim.. Foi só um mal estar, já vai passar, entra comigo na escola amor? - Falei enquanto me recuperava, quando logo apareceu uma garota de Olhos Escuros, pele branca, cabelos lisos e sedosos e disse:
- Isabelle, Isabelle.. Como você consegue fazer isso? - Falou Stephanie.
- Fazer o que menina? - Eu disse um pouco indignada, enquando o Di estava me segurando e olhando a situação.
- Você destruiu a vida de Andressa, Thainá e Fernanda e como se não bastasse a menina que você chamava de "melhor amiga" desapareceu. Como se sente diante disso? - Disse ela agora em tom mais águdo.
- Como assim, Thainá morta? Thays desaparecida? - Eu falei quase gaguejando e lágrimas escorreram de meus olhos.
- Agora chora como se fosse coitada. - Disse a garota.
- Fique quieta e saia daqui a Belle já ouviu o bastante menina. - Disse o Di me puxando para fora da escola.
- Eu não tive culpa.. - Falei baixo quase num sussurro enquanto as lágrimas escorriam pelo meu rosto.
- Calma amor, vamos sair daqui. - Disse ele em tom confortante.
Ele me deu um selinho e me entregou um capacete, quando de repente eu ouvi aquela doce voz soar da brisa que passou pelo meu cabelo:
- Querida Belle, seu tempo está acabando.. Você está pondo tudo a perder.. Coloque o colar ou destruirei a sua vida, mais do que já está destruída.
- Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao! - Eu gritei.
- Vem amor. - Disse Di apressado.
Subimos na moto, e logo em seguida estavámos na frente da casa de meus pais, quando chegamos lá estava tudo em ordem. Desci da moto e fui em direção a porta, quando o Di entrou na casa, eu ouvi a voz dizer:
- Agora a brincadeira vai começar. - Seguida de uma gargalhada arrepiante.
Quando de repente, os olhos do Di se reviraram e ele me olhou e falou com a voz fininha e docíl da Ravana:
- Meu colar!
- Não, você não, Diego volta pra mim!
- Não.. o Meu colar,  coloque o colar!
- Ele não está comigo. - Eu disse desesperada.
- Então seu namorado não estará mais com você também.
Eu fui correndo para a cozinha, quando cheguei lá, peguei uma faca. E o corpo possuído de Di estava bem na minha frente. Ele girou o pescoço em 360ºC e me fitou com os olhos sombrios, quando de repente se aproximou mais de mim, eu o olhei e ele colocou as mãos em volta do meu pescoço e começou a apertar, e eu podia ouvir a voz dizer:
- Eu te dei chances, foi tarde de mais.
Quando eu voltei a mim, peguei e enfiei a faca no abdomem do corpo de Diego, e ele rápidamente caiu no chão.
- Quando ele caiu no chão ele disse:
- Amor, eu pude ver o futuro, ou foi um um sonho, nós vamos ter uma linda..- Ele disse agonizando.
- O que amor? Me perdoa, Eu te amo- Eu disse chorando, e querendo estar no lugar
dele.
- Isabelle.. Eu te.. amo - Essas foram suas últimas palavras.
Quando de repente minha mãe entrou em casa com o meu pai e o meu irmãozinho. Eles me viram ao lado dele, com a faca na mão e uma poça de sangue ao redor dele. Eu não disse mais nada.. Duas horas depois a polícia estava na minha casa. Eu não disse mais nada desde então. Só sei que fico num lugar ruim, não converso com ninguém, perdi tudo, menos o meu bebê..
                     
         CONTINUA...


Por: Guilherme O. Betat  e  Ana Carolina T. Cascaes